sexta-feira, abril 13, 2007

Afetado pelo milésimo (?)

Ruas, bares e avenidas. Um nome é ouvido. Romário. Almoço no Centro do Rio de Janeiro, um grupo de mulheres conversando... sobre Romário.
De um lado, piadinhas; do outro, torcida pelo gol.
Evento? Vasco e Botafogo. Palco? Maracanã. Era a hora. 4 a 4. 8 gols de diferentes jogadores. Nenhum do Romário.

Assisti o jogo até o fim. E lembro perfeitamente da face do baixinho Romário no exato momento em que o Vasco foi eliminado. Jogadores vascaínos abraçados. O jogador botafoguense chuta e marca o pênalti. Ninguém mais do Vasco está abraçado. Cada um vai para um lado. Resta um. Ele, Romário. Estático, olhar fixo. Pude sentir a tristeza de um dos maiores ídolos do futebol brasileiro naquele instante. Por um milésimo de segundo, senti pena.

Logo depois, porém, lembrei que, dali, ele voltaria para sua cobertura na Barra da Tijuca, de frente para o mar, e dormiria nos braços de uma morena linda.

Fui dormir tranquilo.

3 comentários:

Anônimo disse...

pois eh, são com essas coisas que nós brasileiros temos que parar de nos preocupar, ou pelo menos da menos importancia do que damos, até quando vai ser assim? será que vamos sempre nos deixar anestesiar pela magia da televisão? será que agente nunca vai acordar e olhar pro lado? vamos continuar vivendo no país do futebol, do carnaval, das mulheres bonitas e das praias? cara não sei oq eu há comigo, mas se o efeito da anestesia está passando, ta começando a doer...

Viole†† disse...

Entao te conheço sim!
eu tbm estudei la!! kk propaganda nean !!!

viuuuu! kkk


eu gosto d evanescence.. até vou no show kkk
mais e ai como tu tá?

se quiser e tiver
me add no msn:
priscyllaboente@hotmail.com

um abraço !

Anônimo disse...

Só pela publicidade, pelo estardalhaço que foi isso, eu imagino a quantidade que ele deve ter ganho. De fato essa história não me interessa,nem um pouco. Nem a aparente tristeza do jogador, nem a morena linda dele, nem seu milésimo gol. Minto, a cobertura dele me interessaria muito. Mas e eu com isso?
No máximo, me pego comentando a publicidade dele quando põe a questão da sua filha com Síndrome de Down.

Mas do que estávamos falando mesmo?

 
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