quarta-feira, novembro 21, 2012

Barrilete Maradona

A narração mais emocionante de um gol de todos os tempos.
Toda a emoção do uruguaio Victor Hugo Morales ao narrar esse golaço histórico.


Diego "Barrilete Cósmico" Maradona


sexta-feira, julho 20, 2012

Cadillacs and Dinosaurs - Clássico dos fliperamas

Cadillacs e Dinosaurs foi um jogo de grande sucesso nos fliperamas da década de 90. Ao lado de Street Fighter II, Mortal Kombat, e outros. Quem queria um jogo beat 'em up se amarrava! Foi lançado em abril de 1993 nos Arcades, a partir do desenho animado, o qual era baseado em uma série de quadrinhos chamada "Xenozoic Tales". 

Podia até três jogadores ao mesmo tempo, porém a quantidade de inimigos aumentava e a barra de life dos chefes ficava maior. Cada personagem conta com pelo menos 7 tipos de ataque, sendo um ataque em conjunto com outro personagem. Eram oito fases no total.


Já o desenho foi um fracasso de audiência. Na animação o personagem Mustapha usa uma roupa diferente do jogo. Logo ele, o preferido de 9 entre 10 dos viciados, devido principalmente ao chute voador com as duas pernas que dava correndo (era o melhor dash attack do jogo).O Mess não aparece.




Renata Sayuri, a Kira

Esse desenho passou no Brasil no Band Kids por volta dos anos 2000. Na época apresentado pela bela Renata Sayuri.
















Em geral a história do Cadlillac and Dinosaurs era o tradicional futuro apocalíptico. O ano é 2513 e a humanidade voltou aos anos 60, com o mundo virando um lugar idílico de paz e amor, além de muito sexo, drogas, rock n’ roll e cadillacs envenenados e nesse cenário um clone genético da Doutora Júlia tem a ideia trazer os dinossauros de volta à vida para transformar o mundo em uma selva cruel e extinguir a raça humana.

Terceira fase do jogo:

Para relembrar e jogar online:
http://www.jogos10.com/jogos/cadillacs-and-dinosaurs_12611.php

Personagens principais:

Jack Tenrec: Altura:1.82  Peso:78 kg  MECÂNICO

Hannah Dundee: Altura:1.70  Peso:53 kg  EXPLORADORA

Mustapha Cairo: Altura:1.98  Peso:68 kg  ENGENHEIRO E AMIGO DE JACK

Mess O´Bradovich: Altura: 2.05  Peso:97 kg  PASSADO DESCONHECIDO

quinta-feira, julho 19, 2012

terça-feira, setembro 27, 2011

Zeca Pagodinho e Talarico, o ladrão de mulher

Zeca Pagodinho é um cantor e compositor que nasceu lá em Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro, mas foi criado em Del Castilho.

Nas décadas de 80/90, vivia em Del Castilho uma família que tinha sobrenome Tallarico, filhos de Querina Tallarico. Supostamente um deles - dizem que foi Paulo Tallarico - teria ficado com a namorada do Zeca.


Clássico samba de 1992, composto por Zeca Pagodinho e Serginho Procópio:
Talarico, ladrão de mulher


segunda-feira, janeiro 31, 2011

Mesma fonte

A inspiração para fazer merdas homéricas ou realizar grandes feitos muitas vezes vem da mesma fonte.

Alvaro Tallarico

Dor que não é física

Ao ver algo que dói, ao doer, você percebe que o sentimento persiste.

Seja aonde for, a hora que for, você vai, vê algo e não gosta.

Se isso não incomodar tudo bem, porém, ao incomodar mostra algo que talvez a gente não queira ver no momento, ou quer esconder de si mesmo e do mundo etc.

Os outros, às vezes, até dá pra enganar, mas a gente mesmo? Difícil.


O tradicional e profundamente doloroso de uma forma única, uma dor que não é física, aquele embrulho no estomago


Acho que finalmente entendo o significado dos famosos versos: é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Derrotas

Às vezes você entra na partida já derrotado, mas vai lá, luta, se esforça, dá tudo de si, e, no final... perde do mesmo jeito.

Alvaro Tallarico

Lições

Existem lições que por mais que você sempre erre você nunca aprende.

Alvaro Tallarico

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Num piscar de olhos

Paixão é algo engraçado, num momento é aquela felicidade extrema, parece que você vai explodir, mas quando vem a parte ruim, é o abismo.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Alegria que só jogar futebol proporciona

Futebol rolando, campo soçaite.
Fui pro ataque, time adversário atacando. Minha defesa rouba a bola; lá na frente, levanto as mãos e grito pedindo.
A bola vem, dá um quique, vem direto para o meu peito e sobe. Atrás de mim, só o goleiro. Faço o movimento.
Deitado no chão, viro a cabeça e vejo a bola entrando no gol, no alto.
Gol de bicicleta.

sexta-feira, outubro 29, 2010

O amanhã

O futuro é uma incógnita com infinitas variáveis e incontáveis destinos.

Alvaro Tallarico

sexta-feira, setembro 10, 2010

Devaneio de um fim de julho

A paisagem alentadora sumiu. O futuro continua uma incógnita. No campinho de terra, ninguém está jogando bola. Mais a frente, um cemitério vazio - aparentemente.

A cerveja está mais gelada do que nunca, rasgando a garganta como um líquido mágico, revigorante e destrutivo.


A facada dói. O sorriso estanca. A estrada me chama.



Duas garrafas, cama, caneta, papel

Sentimento estranho. Absurdamente único. Experiência nova. Alguma experiência é velha? Nada nunca é igual. Cada momento é um momento. Duas garrafas de Bohemia subiam pela cabeça daquela criatura, percorriam seu corpo, lhe faziam tremer. Culpa do álcool? Um frio na barriga... Mas, acima de tudo, uma serenidade persistia.


Vento frio no rosto, gelando as orelhas - e um calor vindo de dentro. Importante notar os sorrisos do outro lado, merecidos e brilhantes, como sempre. Pareceram desaparecer por alguns instantes, porém em pouco tempo voltariam. São muito poderosos para ficarem escondidos.


Enquanto isso, aquele cara não era mais um adolescente guiado por impulsos idiotas. Era um homem. Encarando as conseqüências de suas decisões, aceitando as tão famosas ironias do Destino, sorrindo sereno e seguindo seu caminho. Boa jornada. Era o que desejava - para si mesmo e para os outros.

quinta-feira, agosto 05, 2010

Apara

Homem que é homem não depila. No máximo, apara.

Alvaro Tallarico

segunda-feira, maio 24, 2010

Devaneios de uma segunda-feira

Provoca, atiça, inspira. Vida bandida. Vida enlouquecedora.
Corpo queimando, a boca cospe fogo. A visão fica turva.
A concepção do que é real ou não se torna imperceptível.
Liberdade. Felicidade. Alegria arrebatadora invadindo, sorriso largo na face.
Tão perto, tão longe. Flutuando... quero flutuar. Fechar os olhos e me deixar levar...










foto por Pillar Paladini (corrigido)

quinta-feira, abril 29, 2010

UPPs - Uma visão de dentro da favela

Jedi diz:
q q tu acha das upps?

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
é uma discussão bem complicada...
pq tem duas perspectivas ..


Jedi diz:
queria saber a visão de dentro da favela, pq de fora pra classe média, parece uma boa

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
uma dá tentativa de integração da favela com o asfalto... outra... de uma especialização da repressão nas favelas sem possibilitar melhorias ...
é pode crer ...
tipo ...
o estado até então "permitiu" a favela até hj .. tanto como uma tentativa de eliminação e apodrecimento por ela mesmo.. qnto por descaso mesmo .. mas aconteceu o contrario.. a favea cresceu e começou a invadir o "asfalto" né . os bairros de classe média .. e tipo assim...
a favela ja estava se tornando digamos "independente".. com suas leis proprias... um poder não-organizado..mas, paralelo.. e como consequencia o estado começou a intervir.. agora essa intervençao q é as upps.. é q é muito complicada pra nós .. pq a gente sabe q o estado não está preocupado com a reestruturação ou a melhoria da qualidade de vida das pessoas q moram nas favelas ..
então..
isso aparentemente pra nós .. é um tipo de ditadura focalizada...
onde a intervenção militar do estado atua alguns pontos estratégicos(favelas)... pra implementar ali uma nova mas antiga forma de organização .. e estabelecer a ordem sob as leis do estado ..


Jedi diz:
as favelas viraram sub-bairros, só que sem poder do governo oficial, aí veio classe media, principalmente zona sul reclamando, agora tão tomando essa atitude da upp.
E agora eu to vendo a visão de dentro, com tu me falando,
a upp tinnha que vir com um pacote de opções, de oportunidades, de urbanização, lazer, cultura.

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
isso!! pq na verdade a gente continua preso a mesma lógica... q é força militar com imposição repressora.. silêncio e ócio ...


Jedi diz:
é só empurrar com a barriga. Solução imediatista política.
e o futuro?

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
pode ser até permanente .. q pra eles tbm é uma boa .. pq oq eles alegam .. q o problema da favela é o tráfico.. tipo.. ah o muleq rouba e mata pq é viciado .. mas num é... e o problema da favela num é o tráfico.. pra mentalidade da classe média é ... então o governo vai tentar reduzir esse problema...
mas extinguindo o tráfico ou não .. a favela vai continuar na miséria e no ócio


Jedi diz:
A idéia é das UPPs serem permanentes mesmo, mas a minha concepção de ter chamado de imediatista, foi da visão de perspectiva futura. É permanente, porém imediatista, porque não muda a cultura da favela. Ou seja, como vc disse, a favela se mantém na miséria e no ócio. E sem oportunidades e sem o tráfico, que infelizmente acabava sendo a opção, o que vai acontecer?

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
é.. é bem possível q voltemos e aumente o banditismo.. a corrupção da policia aumentará ainda mais ... pq os traficantes europeus num vão querer para de vender drogas no rj .. então vão comprar quem tiver no caminho pro mercado continuar... e o trabalhador q mora na favela será ainda mais reprimido .. pq de certa forma ele será "integrado".. e com seus 450 reais mensais terá q contribuir com
todos os impostos de renda


Jedi diz:
Aí, queria postar essa nossa conversa no meu blog, posso?

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
demoro
e diz tbm o seguinte ..
q na real.. a intenção do estado..
é a eliminação de contingente nas favelas.. pra um melhor controle .. mais eficaz... por exemplo..
hj.. a mulher lá tem 9 filhos... 2 se tornam trabalhadores... e 7 ociosos... esses ociosos estão bem propícios a cometer delitos ...
mas eles não explicam q é possível uma recuperação independente do numero de pessoas no morro .. é só liberar verbas pra implementação de politicas públicas favoráveis a nós .. mas pra isso eles não tem interese... eles culpam o favelado em todos os aspectos! a culpa da miséria.. da criminalização.. é tudo nossa!
sociedade modelo e ordem pra eles .. será qndo os favelados tiverem todos sob a rédia de seus patrões ... todos empregados... servindo... e uma organização social tipo.. uma neo-casta..
vc nasce filho de proprietário vc será um proprietário... vc nasce filho de empregado vc será um empregado .. e a ideologia dominante nos impedindo de perceber isso ..

a miséria num existe pq existe muito favelado... a miseria é um produto criado propositalmente
pra conservar seres humanos na linha da penumbra a mercê de aceitar qualquer coisa pra não morrer de fome ..
oq acontece é q esse numero de pessoas q eles conservam na miséria é q está crescendo demais .. então eles não irão e nem se preocuparam em resolver o problema da miséria.. mas diminuir o numero de pessoas... diminuir o numero de favelados...


Jedi diz:
Concluiu?

Flavio SantoRua. "Religiões constroem templos e destroem mentes." diz:
acho q sim



Flavio SantoRua é militante carioca envolvido com questões raciais e sociais, morador da Zona Norte, nascido e criado no Complexo do Alemão e conhecedor do mundo real da favela. E tem um blog www.favelacores.blogspot.com

Jedi tem diploma de Jornalismo (isso quer dizer algo?) e também de Técnico em Publicidade e Propaganda (e isso?)


"Entrevista" feita via Messenger no dia 29 de abril de 2010

terça-feira, abril 13, 2010

podes dizer

”-Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
-Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
-Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
-Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.”
(Lewis Carroll - Alice no País das Maravilhas)

O cara leu isso em um livro supostamente infantil.
Ficou intrigado. Então para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve.
O tal cara então começou a se perguntar:
Para onde vou? Não sei.
Vou chegar? Provavelmente sim. Certamente, talvez.
Está tudo tranquilo? Acredito que sim.
E o futuro? Deve virar presente.




sexta-feira, março 12, 2010

O cavaleiro solitário em busca da tempestade

Uma praia. O cavaleiro solitário vinha com seu cavalo. Usava camisa branca e calça jeans. No céu, as nuvens brancas iam mudando de cor. O azul dava lugar ao cinza.

Prenúncio de uma tempestade.

Muitos se esconderiam; muitos se esconderam. Correram para suas casas ou para o primeiro abrigo que viram.

O cavaleiro solitário não. Parecia não temer. Seu cavalo estava tão sereno quanto ele. Trotando calmamente, ia em direção a tempestade.

O cavaleiro solitário em busca da tempestade.










foto por Ticiana Shibata

quarta-feira, junho 10, 2009

Seis

É, eu sou Tal-al, mercenário intergaláctico. A vida não é fácil nesse universo. Dizem que ele é infinito. Por isso mesmo vivo em busca do fim. Fazer o que? Sempre fui rebelde.
Bip, bip! Adoro esse som, quer dizer que tem trabalho chegando. Já era hora. A grana da última missão terminou faz tempo.
O empregador deseja uma pedra preciosa que se encontra nas mãos de um grupo de ladrões de seis braços. São famosos e letais. Seis caras com seis armas. Todos irmãos, um defende o outro.
Vai sair caro, missão difícil, mas o empregador não quis saber, ofereceu mais do que pedi. Aceitei.

Algumas horas depois aqui estou eu praticando tiro ao alvo. Na verdade, estou como auxiliar de treino, pois eu sou o alvo. A pedra está em minhas mãos. O grupo de seis agora só possui cinco. Acho que eles estão com raiva de mim.
Os caras estão tentando me cercar, dois pela frente, um vindo pelo alto e os outros dois pelos lados. Tenho uma granada, duas pistolas e uma máquina estranha e velha servindo como barricada.
Levanto rápido e jogo a granada. Menos dois. Dou um rolamento e caio deitado atirando para o alto. Outro que se vai, mas acho que algum tiro pegou em mim, não sei. Estou sentindo algumas leves dores, porém a adrenalina sempre é minha parceira nesses momentos.

Os outros dois estão atirando, um de cada lado, gritando irritantemente em uma língua que não compreendo. Tem sangue no chão. É vermelho escuro. Mas o deles é verde água... Merda, esse é meu então. Corro como nunca corri em toda minha vida, atirando como um louco, de modo que eles precisem se proteger e não possam mirar direito. O compartimento de lixo é minha salvação e é nele que mergulho.
Obviamente está fedendo. Subitamente os braçudos vem pelo mesmo lugar que eu. Realmente estão com raiva. Contudo, nesse espaço cheio de lixo, tenho proteção o bastante para acertar cada um deles. Um na testa e um no peito. É o fim da família Seis. E deve ser o meu também pelo que estou vendo na minha barriga.
Apesar disso consigo chegar na minha amada nave Century Tiger. Hora de visitar aquele velho amigo bom em curativos. Espero chegar vivo. Estou com sono.

quarta-feira, maio 13, 2009

mais uma sexta-feira

Sexta-feira, dia mágico para aqueles dois servidores públicos (não só para eles, claro). Chefe não estava presente. Sei lá onde estava. Os servidores também não ligavam. Internet liberada. Um era craque na computação. Mesmo se houvesse algum bloqueio mais eficaz, o cara daria um jeito. Era chamado de Breco. O outro, um enrolador profissional desde criança, era conhecido como Macarrão.

Sexta-feira nunca era dia de trabalho para esses dois. Naquela fatídica sexta em especial, um jogava Copas; o outro, Paciência. Contudo, Breco, excitado pela aproximação do fim de semana, resolveu abrir um filminho pornográfico. Entrou num site especializado nisso e começou a procurar algum interessante. Encontrou. O título era Beautiful Blond masturbates with a Banana.

Sexta-feira e a mulher no filme era linda. Loirinha do alto de seus vinte e poucos anos, bicos rosados e seios altivos. O resto não posso descrever, ou esse seria um conto impróprio para menores de dezoito anos. Acontece que Breco ficou excitado – fisicamente falando. De repente, surge a chefe do setor de Recursos Humanos, Armênia, evangélica fervorosa. Rapidamente, Breco fechou a janela do computador e abriu um documento qualquer. Macarrão, já esperto nas artes da vadiagem no trabalho, em aproximadamente um segundo e meio, fechou o jogo Paciência, abriu um documento de texto e digitava como se precisasse daquilo com urgência.

Sexta-feira e voltemos ao Breco, que usava uma camisa branca curta e calça jeans barata. A protuberância advinda do tesão chamava atenção e foi a primeira coisa que Armênia viu. Ficou hipnotizada, horrorizada, ruborizada, e outros “ada”. Tudo ao mesmo tempo...
 
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