quinta-feira, julho 05, 2007

Órgão da visão da cor da castanha

Olhos castanhos. Não, nada de olhos verdes, azuis, e suas variações.
Olhos castanhos.

Busque a profundidade. Renato Russo dizia que a tempestade que chega é da cor dos seus olhos, não azuis ou tão pouco verdes, mas sim, castanhos.
Mas não é só a tempestade que chega.
Pode vir, num piscar de olhos, a brisa refrescante que alivia e arrepia; o sol caloroso para aquecer; a chuva torrencial para entristecer.
Ah, tantas possibilidades naqueles círculos... Infinitas.

Buraco negro, abismo infernal, ou, de repente, a escalada para o céu, o paraíso. Esse é o qual realmente persigo, admito.

Gosto mesmo de ver é o brilho. Aquele brilho tão especial.

Assistir a felicidade momentânea despontando direto nos olhos, fazendo-os brilhar. Sem lugar-comum; eles não brilham como dois sóis ou como diamantes reluzentes. É um brilho incomparável. Meu ralo conhecimento da língua me impede de achar palavras que descrevam com a devida perfeição.

Esqueça os azuis e verdes com sua beleza óbvia e ludibriante.
Fixe o seu olhar nos sublimes castanhos, perceba seus mistérios enlouquecedores; viaje. Todos os olhos do mundo possuem suas peculiaridades, mas minha escolha são os castanhos. De preferência com tempestade.


Um comentário:

Anônimo disse...

Você tem fotos maravilhosas dos seus olhos castanhos amendoados [ ;) ] , mas entendo que não podia pôr na hora para o post!Mas enfim!

Um susto por Renato(querido!) estar no texto, surpresa pelo jeito como foi escrito.

Azul e Verde chamam minha atenção, mas de fato os castanhos são... naturalmente diferentes. Não consigo explicar. Como você disse, cada um com sua peculiaridade...

E pra fechar, só lembrando que os seus são lindos(clichê?). E sempre me dão alegria.

 
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